João Fazenda nasceu em 1979, em Lisboa.
Vive e trabalha entre Londres e a sua cidade natal. É um ilustrador português que se divide entre o desenho, a animação, a banda-desenhada e, ocasionalmente, entre a pintura. Desde cedo que começou a colaborar com franzines de banda desenhada e, no secundário, teve o seu primeiro livro publicado entre aulas e bandas de rock. Mais tarde estudou Design Gráfico e formou-se na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.
Colabora regularmente com a imprensa nacional e estrangeira (PÚBLICO, Visão, The New Yorker e The New York Times), ilustra livros para todas as idades, capas de livros e discos, cartazes de cinema e campanhas institucionais, e aventurou-se pelo cinema, tendo realizado algumas curtas metragens de animação.
O seu trabalho foi exposto e premiado um pouco por todo o mundo - venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2015 e o World Illustration Awards (no mesmo ano), na categoria de livros.
É autor do premiado Dança, da colecção Imagens Que Contam, e ilustrou os livros A Nuvem, Fernando Pessoa. O Menino Que Era Muitos Poetas (este último da colecção Grandes Vidas Portuguesas), Atento ao Medicamento e Ilha dos Diabretes, da colecção Geração Saudável, co-editada pelo Pato Lógico e Ordem dos Farmacêuticos.
ENTREVISTA | JOÃO FAZENDA
Qual foi a primeira estória que te lembras de te contarem?
JF: Não me lembro. Mas lembro-me da primeira história em que quis entrar: foi a do Robin dos Bosques, versão filme de animação.
Que ilha é que levavas para um livro deserto?
JF: A ilha da imaginação.
Qual é o teu pato favorito?
JF: O pato que gosta de editar livros ilustrados!
Que profissão é que nunca terias na vida?
JF: Uma profissão de que não gostasse.
Musa inspiradora ou transpiradora?
JF: A musa transpiradora parece-me mais inspiradora.
Crias sobre aquilo que conheces ou crias para ires conhecendo?
JF: Em tudo o que faço, tento aprender mais qualquer coisa sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre mim. Se fosse ao contrário, não teria surpresas e eu gosto de me surpreender quando estou a criar.
Com que idade é que se deixa de ser infantil?
JF: Quando se trata uma criança como se fosse uma criancinha.
O menino dança?
JF: Sempre! (desde que não tenha calçado os sapatos de chumbo por engano!)